
Ana Paula Maciel Vilela
O Nome Que Meu Poema Tem

Imagem Unsplash por @justinpheapco
Em dias os mesmos
O inspirar e expirar oscilando
O sangue que corre e escorre
Cada hora um ritmo
Surge aquele respiro
ali, no meio do cinzento dia.
A alegria
O som da risada
Os sonhos e leveza
Surge ela.
Café da manhã esperado
Gestado entre dias iguais
Entre o sabido , mas não esperado.
Hoje uma brisa
Fria, sim,
porém suave.
Brisa em meio aos acontecimentos que não mais amenizados são
Brisa retirando dos ombros, mesmo que momentaneamente,
O peso.
Retirando do coração
O emaranhado de sofrimento e dor
Retirando do pensamento
As certezas
Sabidas.
Sofridas.
Hoje, o meu poema tem nome.
Alivia meu coração.
Ameniza.
Suaviza.
Ilumina o dia.
Brilha.
São instantes
Possíveis.
Meu poema hoje tem nome.
Carolina.